quarta-feira, 9 de maio de 2012

Relações Humanas

Relações Humanas


Como defini-las? Como melhorá-las? Como não deixar que elas se deteriorem? Todos as temos, aos montes, mas nem sempre nos saímos bem, quase sempre enfrentamos problemas...

Mas, afinal de contas, por que é tão difícil conviver? Por que não prestamos um pouco mais de atenção nos outros e assim não vamos traçando um plano estratégico de como abordar, reagir, agir...?

Está certo que o ser humano é imprevisível na maioria das vezes, não pode ser tratado com uma receita x ou y, está sempre sujeito a reações “anormais”, entretanto, uma grande parte se enquadra perfeitamente dentro de certos padrões de comportamento que nos permitem prever, antever e planejar nossas ações.

Se assim fosse feito sobrariam bem menos “situações-problemas” das quais precisamos nos ocupar com um pouco mais de cuidado. Fica a dica, não tão fácil, nem tão simples: observe, preste atenção, ouça, de verdade, aqueles que lhe estão próximos. Esse é o ponto de partida para a busca efetiva de bons relacionamentos, que nem sempre são o que a gente gostaria, mas o que dá pra conseguir a partir do material humano e das condições materiais e humanas que podemos estar submetidos.

Sempre será possível melhorar nossas relações e nossos ambientes se houver uma vontade sincera e real aliada a um processo gradual e constante de busca.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pena que às vezes somos obrigados a deixá-los ir...
Como uma planta bonita que se infestou de pulgão... um cristal maravilhoso que sofreu uma avaria...
uma fruta nutritiva que foi batida...
uma sobremesa divina que embolorou...
Tudo (ou quase tudo...) na vida vence, perde a validade, passa do tempo, cai de maduro, se contamina...
Que pena!!!!
Mas, se é preciso... Faça-se... Muitas coisas, aparentemente sofridas, são necessárias para se preservar um bem maior. Depois de podadas as plantas se rejuvenescem e ganham novo vigor. Na vida, estamos em constante crescimento... Salute...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Onde está a Felicidade?



Quem disse que não se pode ser feliz sendo professor?


Pode parecer meio fora de moda, piegas, qualquer coisa assim, mas há momentos nessa profissão de ensinar que me sinto tão bem, tão à vontade, tão feliz com determinados acontecimentos que, embora não corriqueiros, são bem comuns, não tanto quanto deveriam, mas o suficiente para nos darem a certeza que existe sim uma finalidade para nossa mísera função...


É ou não é, muito bom ver um olhar de surpresa quando um aluno "deduz" um raciocínio, algo lógico, uma "verdade", por assim dizer? Quando cai uma ficha... Quando ele chega onde deve chegar, pelo menos provisoriamente....?


Não é satisfatório perceber o empenho de (alguns, pelo menos) alunos em apresentar um trabalho, um seminário, um painel, um texto, um desenho... de forma a extrapolar o que foi pedido ou o mais bem feito possível?

Há aqueles alunos que se empenham tanto até depois de já terem garantido suas médias máximas porque compreenderam o valor do conhecimento que independe de um número numa ficha qualquer... Deo Gracias...


Alunos que tentam aprender a pensar e refletir numa sociedade tão despreocupada com esses idealismos sem materialidade... Que conseguem ouvir algo mais que seus aparelhos sonoros enraizados nos ouvidos viciados, que buscam aprender a prestar atenção a coisas que durem mais que uma única estação...


E o que mais me espanta, embora seja paradoxalmente contraditório para um ambiente escolar: alunos que manifestam gosto ou desejo de vir a gostar de leituras. Fico simplesmente feliz...

Não só pelo fato de sempre ter sido uma amante incondicional dessa atividade, de ter me beneficiado enormemente pessoal e profissionalmente através das inúmeras leituras realizadas, mas principalmente pelo prazer inenarrável que sempre desfrutei ao lado dos livros e que desejo a qualquer mortal comum...

Por isso, há algum tempo venho contribuindo para a existência de cada vez mais leitores, a exemplo do que já fazia com o incentivo às artes, à cultura, ao cinema, de forma prática e concreta: quer ler? do que voce gosta? quais os temas? Experimente.... Não gostou? Vamos trocar por outro... Comece por um mais simples... Leia sempre... Leia tudo... E escreva também...

Somos todos escritores... Descubra-se... Seja feliz... A felicidade custa muito pouco e pode estar muito perto...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

OS TEXTOS PUBLICADOS SÃO DE MINHA AUTORIA. PARA REPRODUZI-LOS É PRECISO DAR O CRÉDITO (LEI FEDERAL Nº 9610, 19/02/1998).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Lista de intenções para o novo ano...



Não sou do tipo de pessoa que a cada ano faz uma lista de ações desejáveis para cumprir, entretanto neste ano resolvi fazer uma. Não me perguntem porquê, pois eu não sei, não pensei sobre isso. Também não são intenções novas, muitas até já foram externadas em vários momentos, com diversas pessoas do meu convívio. Quem ouviu já sabe. O que é novidade, é que decidi tornar essas intenções públicas e oficiais. A partir de agora, não são apenas boas intenções (ou más dependendo do ponto de vista) mas um compromisso pessoal a ser buscado neste e nos anos que porventura, me forem acrescentados. E como está publicado, a responsabilidade é maior, pode suscitar uma certa cobrança... o que pode ajudar a corrigir a rota.


1º Ser mais humana. Sem comentários. Todo mundo sabe o que é issso, ou não?


2º Ficar mais na minha. Não entendeu. Então se liga...


3º Elaborar um projeto novo...


AVISO AOS AMIGOS, PARENTES E CONHECIDOS:
Tudo o que quiserem comigo, falar, desabafar, pedir, dar... que seja logo. O tempo é breve e não para. Flores, presentes, palavras, visitas, quero em vida... Na morte não quero nada: nada de coroas de flores, nada de velório, nada de tumulo, nada de discurso, nada de presença, nada de último adeus, NADA.


Até com Deus já firmei acordo, tudo que tivermos que dar uma ao outro é em vida. Nesta vida... No mais tudo é incerto e obcuro. Prefiro me garantir e ele até agora tem cumprido sua parte, tanto nas alegrias quanto nas dores. Não quero deixar nenhum saldo, nem negativo nem positivo. Escolhi zerar.


Ah! Também preferi não legar nada, nem genética nem materialmente. Irei como cheguei sem levar, trazer ou deixar nada. Tudo 0000000000...

Não tenho nada pra dizer, só o silêncio vai falar por mim. Eu sei guardar a minha dor e apesar de tanto amor, vai ser melhor assim...


Como é que uma pessoa, apesar de receber muito amor, não consegue perceber isso? Digo "perceber", porque saber ela sabe. Racionalmente ela compreende isso, mas não consegue sentir. e não sentindo, não consegue vivenciar. E, então mete os pés pelas mãos...

Tudo isso ela consegue acompanhar, como alguém que acompanha conscientemente sua própria cirurgia, ou aparentemente dormindo assiste ao que acontece em volta: sem conseguir interferir, sem conseguir parar.... Qual o nome que se dá a isso???

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AMIGOS E AMIGOS...


O que é ser amigo? Quantos tipos de amigos existem?
Há aqueles que estão sempre prontos a nos auxiliar, sejam quais forem as circunstâncias...

Há os que sentem o maior prazer do mundo em nos receber em suas casas, estão sempre nos convidando, mas nunca acham tempo para atender aos nossos convites... Ou, ao contrário, os que estão sempre desfrutando do nosso convívio, em nossa casa: almoços, churrascos, feijoadas, aniversários, confraternizações, festinhas, entretanto, jamais nos convidam para uma visitinha, um cafezinho, um filme, um joguinho de cartas...

Há aqueles que nos declaram o seu amor a cada instante, que se tornaram nossos irmãos, mas dão o melhor de si para outros amigos...

Há os que adoram falar com você, mas nunca te ligam; sempre que te encontram, estavam pensando em você, sempre que você liga, eles iam te ligar, "ainda hoje"...

Há aqueles que só se lembram de você quando precisam. Você faz uma pergunta e um ano depois eles respondem juntamente com algum pedido...

Há aqueles que estão sempre te dando algo ou se dando, porém não pedem nada, nem favores...

Serão todos amigos? Ou haverá, porventura, outras categorias de pessoas próximas nas quais eles se enquadrem melhor e que sejam diversas de conhecidos, colegas, amigos, etc?

Podemos ser amigos de quem não é nosso amigo? No meu conceito de amizade, a mão sempre foi dupla: se eu sou, o outro também tem que ser; diferente do amor que como dizia Goethe "eu amo e daí? O que o outro tem a ver com isso?" Concordo que o amor pode ser unilateral, mas não a amizade. Amizade tem ida e tem volta... Ouso dizer que é mais preciosa que o amor. Na minha pouca experiência de vida, apesar da beleza e do prazer que os amores me proporcionaram, as amizades sempre se sobrepuseram a eles, de todas as formas, principalmente na constancia, na durabilidade, na solidez...

É por isso que estou dando um passa fora em alguns "amigos", até que consiga decifrar a que dimensão eles pertencem... Até lá...